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Tipo: Dissertação
metadata.dc.title: De letramentos e afetos: espaços indisciplinares na escola como possibilidade
Autor(es): Azambuja, Cristiane Bueno da Rosa de
Primeiro Orientador: Dornelles , Clara Zeni Camargo
1° Membro da banca: Dornelles, Clara Zeni Camargo
2° Membro da banca: Silva, Petrilson Alan Pinheiro da
3° Membro da banca: Martins , Claudete da Silva
4° Membro da banca: Camargos , Moacir Lopes de
Resumo: Esta dissertação, de natureza (auto)etnográfica, apresenta uma narrativa construída com jovens estudantes de uma escola pública sobre os sentidos atribuídos por eles à escola e a suas práticas de letramento e sobre possibilidades de pensar a(s) escola(s) pública(s) em um contexto de cultura digital e desigualdade social. Aqui, a ciência é percebida como autobiográfica, pois os sentidos atribuídos ao conhecimento vinculam-se à nossa história, e o percurso metodológico é orientado pela inspiração etnográfica e pelo método autoetnográfico de Versiani (2002; 2008), explicitando a intersubjetividade estabelecida entre pesquisadora e participantes, entre suas histórias com essa mesma escola. Este trabalho também foi conduzido através da observação participante, do diálogo e vivência com/no/do cotidiano dessa escola, acompanhando especialmente o professor de informática e o grupo de jovens participantes de um projeto de rádio escolar, a Rádio Bidart. As páginas deste texto procuram falar de vidas e histórias, tratam de educação, de escola e de ensino com Larrosa (2012; 2017a), Arendt (2016), Bourdieu (1998; 2007), Bourdieu e Passeron (2014), Soares (2017), Macedo (2012; 2017); de letramentos e novos letramentos com Street (2003; 2014), Kleiman (1995), Assis e Kleiman (2016), Knobel e Lankshear (2007; 2011) e Moita Lopes (2012); de experiência com Larrosa (2017b); de culturas híbridas com Canclini (2011) e da vida e da escola com os jovens que também construíram este texto. Esses jovens mostraram a inseparabilidade entre a vida, a escola e sua rádio escolar e, a partir dessa rádioescolavida e de suas palavras e ações, fazem entender que as hibridações das práticas não nos permitem vincular rigidamente as classes sociais com os estratos culturais, mas também como podem ser diferentes essas hibridações e construções de sentidos de acordo com o contexto social e as relações de poder; que as tecnologias e as informações têm valor enquanto parte das experiências e das relações entre as pessoas. Com eles foi possível entender que o espaço da escola pode ser pensado como indisciplinar, acompanhado de uma ideia de educação que é uma tríade entre técnica, crítica e experiência. Um espaço de aquisição e troca de saberes, de valorização de seus letramentos e apropriação de novos, um espaço que tem sentido e onde há produção de sentidos, um espaço de afetos.
Abstract: This thesis, developed through an autoethnographic perspective, presents a narrative constructed with young students from a public school about the meanings attributed by them to the school and their literacy practices and about possibilities of thinking of the public school in digital culture and social inequality context. Here, science is perceived as autobiographical, because the meanings attributed to knowledge are linked to our personal history. The methodological path is guided by ethnographic inspiration and the autoethnographic method of Versiani (2002; 2008), explaining the intersubjectivity established between researcher and participants, and between their own stories with that same school. This work was also conducted through the participant observation method, dialogues and experiences at / in the daily of this school, especially by accompanying the IT teacher and the group of young people who participate in a school radio project named Radio Bidart. The pages of this text try to talk about life and stories, about education, school and teaching with Larrosa (2012; 2017a), Arendt (2016), Bourdieu (1998; 2007), Bourdieu and Passeron (2014), Soares (2017). ), Macedo (2012; 2017); about literacies and new literacies with Street (2003; 2014), Kleiman (1995), Assis and Kleiman (2016), Knobel and Lankshear (2007; 2011) and Moita Lopes (2012); experience with Larrosa (2017b); hybrid cultures with Canclini (2011) and about life and school with young people who are also responsible in building this text. These young people showed the inseparability between life, school and their school’s radio. From this radio-school-life and their words and actions, they make us understand that the hybridization of practices do not allow us to rigidly link social classes with cultural strata, as well how these hybridizations and sense constructions may be different according to the social context and power relations; that technologies and information have value as part of people's experiences and relationships. With them it was possible to understand that the school space can be thought as undisciplinary, coexisting with an idea of education as a triad between technique, critic and experience. A space for the acquisition and exchange of knowledge, for the appreciation of their literacy and appropriation of new literacy, a space that has meaning and where there is production of meaning, a space of affection.
metadata.dc.subject: Letramentos
Escola
Tecnologias
Afetos
Autoetnografia
Literacy
School
Technologies
Affections
Autoethnography
CNPQ: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Idioma: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
metadata.dc.publisher: Universidade Federal do Pampa
Sigla da Instituição: UNIPAMPA
Campus: Campus Bagé
Curso: Mestrado Acadêmico em Ensino
metadata.dc.identifier.citation: AZAMBUJA, .Cristiane Bueno da Rosa de.De letramentos e afetos: espaços indisciplinares na escola como possibilidade 164 f. 2019. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Ensino) – Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, Bagé, 2019.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
metadata.dc.identifier.uri: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4750
metadata.dc.date.issued: 27-Sep-2019
???org.dspace.app.webui.jsptag.ItemTag.appears???Mestrado Acadêmico em Ensino

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