???jsp.display-item.identifier??? https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/1332
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
metadata.dc.title: Atividade neuroprotetora do extrato etanólico de aristolochia cymbifera sobre o sistema nervoso central e periférico de vertebrados
Autor(es): Melo, Helena Balk
Primeiro Orientador: Dal Belo, Cháriston André
Resumo: O Brasil é detentor da maior biodiversidade vegetal mundial. Várias das espécies de plantas aqui encontradas possuem potenciais medicinais.O Brasil sendo um país de clima tropical apresenta o maior índice de acidentes por animais peçonhentos. Assim, sabe-se que o tratamento principal para esses acidentes é o uso de soro antiofídico, mas que muitas vezes, não previne efeitos neurotóxicos periféricos e centrais. Dentre as várias plantas medicinais conhecidas por sua atividade sobre o sistema nervoso central está aAristolochiacymbifera, popularmente chamada de cipó mil homens, uma planta comumente conhecida como um agente neuroprotetor, pois apresenta terpenóides, lignoides, flavonoides na sua composição, já conhecidos por tal efeito. Desta maneira, neste trabalho propusemo-nos a comprovar a atividade neuroprotetora do extrato etanólico de Aristolochiacymbifera (EEAC) contra o veneno da cascavel brasileira sobre o sistema nervoso central por meio de ensaios de viabilidade celular hipocampais de camundongos utilizando o método MTT, que consiste na redução do sal MTT ao sal formazan e também foram feito ensaios de potenciação de longa duração (LTP) utilizando hipocampo de ratos, analisando-se os potenciais excitatórios póssinapticos de campo. E para avaliar a neuroproteção sobre o sistema nervoso periférico empregou-se a preparações de junção neuromuscular, utilizando biventer cervicis de pintainhos. Os nossos resultados demonstraram que ocorreu neuroproteção no sistema nervoso central. Quando o extrato foi incubado com o tratamento em contraposição ao veneno, observou-se um crescimento na viabilidade celular, conforme aumentava as concentrações do extrato etanólico de Aristolochia cymbifera, 30% ±1 55% ±1 e 75% ±2 para as concentrações de 200, 400 e 800 µg/ml, respectivamente. Nos ensaios de LTP, sem a adição do extrato, a amplitude dos potenciais excitatórios foi de 190.6 ±10mV. A perfusão do EAAC (200µg/ml) durante 5 minutos sobre as fatias de hipocampo reduziu para 140 ±0.7mV. Porém nas preparações de junção neuromuscular o extrato etanólico não apresentou neuroproteção para o sistema nervoso periférico. Com base nesses resultados podemos inferir que o extrato etanólico de Aristolochia cymbifera foi benéfico ao sistema nervoso central e que, provavelmente devido a uma concentração consideravelmente alta do veneno de cascavel não pode observar-se a neuroproteção periférica.
Abstract: Brazil detains the richest biodiverity in the world, with several species of plant presenting medicinal properties. Brazil has the highest rate of accidents by venomous animals. And the main treatment for these accidents is the use of antiofidic serum, wich many times do not prevent peripheral and central neurotoxic effects. Among the several medicinal plants known for their activity on the central nervous system is Aristolochia cymbifera, a plant popularly known as a neuroprotective agent, because it presents terpenoids, lignoids, flavonoids in its composition, already known for such an effect. In this way, in this work we propose to prove the neuroprotective activity of the ethanolic extract of Aristolochia cymbifera against venom of the Brazilian rattlesnake on the central nervous system by means of hippocampal cell viability assays of mice using the MTT method, which consists in the reduction of salt MTT to the formazan salt, and long-duration potentiation (LTP) assays were also performed using rat hippocampus, analyzing field post-synaptic excitatory potentials. And to evaluate the neuroprotection on the peripheral nervous system was used to neuromuscular junction preparations, using biventer cervicis of chicks. Our results demonstrated that neuroprotection occurred in the central nervous system. When the extract was incubated with the treatment as opposed to the venom, an increase in the cellular viability was observed, as the concentrations of ethanolic extract of Aristolochia cymbifera increased, 30% ± 1, 55% ± 1 and 75% ± 2 for the concentrations of 200, 400 and 800 μg / ml, respectively. In the LTP assays, without the addition of the extract, the amplitude of the excitatory potentials was 190.6 ± 10mV. The infusion of EAAC (200μg / ml) for 5 minutes on the hippocampal slices reduced to 140 ± 0.7mV. However, in the neuromuscular junction preparations the ethanolic extract did not present neuroprotection to the peripheral nervous system. Based on these results we can infer that the ethanolic extract of Aristolochia cymbifera was beneficial to the central nervous system and that probably due considerably concentration of the venom of rattlesnake can not be observed the peripheral neuroprotection.
metadata.dc.subject: Plantas medicinais
Neuroproteção
Crotalus durissus terrificus
Aristolochia cymbifera
CNPQ: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
metadata.dc.publisher: Universidade Federal do Pampa
Campus: Campus São Gabriel
Tipo de acesso: Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Licença: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
metadata.dc.identifier.uri: http://dspace.unipampa.edu.br/jspui/handle/riu/1332
metadata.dc.date.issued: 7-Dec-2016
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